Oswaldo Rodrigues Cabral

Oswaldo Rodrigues Cabral, nascido em Laguna, Santa Catarina, no dia 11 de outubro de 1903, foi um renomado professor universitário, historiador e político brasileiro. Ele se destacou como um dos mais importantes pesquisadores da história de Santa Catarina.

Formou-se em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1929. Apesar de sua formação médica, dedicou-se também à carreira acadêmica, tornando-se professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Cabral era um membro ativo de diversas instituições culturais e históricas, incluindo o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e os Institutos Históricos e Geográficos da Bahia, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Além disso, foi membro das Academias de Letras do Paraná, Piauí e Santa Catarina.

Oswaldo Rodrigues Cabral teve uma carreira política significativa em Santa Catarina. Foi deputado estadual pela União Democrática Nacional (UDN) durante a 1ª legislatura (1947-1951), atuando como suplente convocado, e na 2ª legislatura (1951-1955). Em 1954, presidiu a Assembleia Legislativa de Santa Catarina. No entanto, sua carreira política também foi marcada por polêmicas, como quando qualificou as ideias políticas e educacionais de Antonieta de Barros, a primeira mulher negra eleita para um cargo público no Brasil, como “intriga barata de senzala”. Antonieta respondeu à declaração em uma crônica publicada no jornal O Estado.

Oswaldo Rodrigues Cabral faleceu em Florianópolis no dia 17 de fevereiro de 1978 e foi sepultado no Cemitério do Hospital de Caridade de Florianópolis. Em sua homenagem, o Museu Universitário da UFSC leva o seu nome, sendo conhecido como Museu Universitário Oswaldo Rodrigues Cabral.

Oswaldo Rodrigues Cabral é o patrono da cadeira número 33 da Academia Itapemense de Letras, uma honra que reflete sua contribuição para a história e cultura de Santa Catarina, bem como sua atuação no meio acadêmico e político.